terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Me guarde no seu livro mais empoeirado

Você viu como eu sou diferente? Só por isso vocês não podem me enxergar aqui. Tem algo que eu devo contar a todos vocês, a vontade pode se perder com a realidade. Pode ser errado o que você escolheu, nós somos poucos demais. Se nó sonhamos, e devemos correr atrás deles, nós não podemos deixar-lhes tomar contar de nós mesmos? Se os sonhos são meras abstrações, ou imaginações, por que torná-los realidade? Se a realidade é dura e cruel, os sonhos não se realizam, realizam-se?

Você segurou a minha mão e disse: Pula!
Eu ouvi, contei até 3 e pulei, pulei porque quis, pulei porque você segurou minha mão firme, pulei porque eu sabia algo, pulei porque acreditava em algo, eu pulei, fiz do meu chão o ar, fiz o vento bater sem querer contra mim, fiz você acreditar que eu estava ficando menor e desaparecendo, eu pulei, eu perdi meu fôlego aos poucos, eu caí e pulei ao mesmo tempo, é como se viver fosse pular, os momentos bons são o impulso que você dá, aqueles míseros milésimos de segundos em que você parece flutar, parece realmente voar, enquanto todo o resto é essa queda sem fim... Mas eu pulei. Eu nasci.

Um comentário:

  1. Nossa, sinceramente quando terminei falei "Caralho", curti o texto, diferente, gosto de outros pontos de vista *-*
    Parabéns, beijo =]

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