segunda-feira, 21 de março de 2011

O poder de ler mentes

Escrevo aqui e agora no auge de toda essa farsa, desses sorrisos que nunca foram roubados e simplesmente oferecidos. Como os sorrisos terminam? Como eles acabam? Não é possível algo bonito terminar de uma forma bela também. Os sorrisos acabam, o que é belo acaba e você acabou de ignorar esse fato simplesmente porque sua cabeça assentiu. Sinto o mundo se distanciar cada vez mais enquanto meus pés estão aqui no chão. E eu continuo a falar pra ninguém.

Por que você está sorrindo? O que vocês estão falando? Como vocês conseguem? Por que? Eu posso morrer, desaparecer, surpreender ou viver? Qual será a nova síndrome que você vai me atribuir, obrigado, e até mais.

Meu sangue não é azul. Sinto muito, meu sangue não tem cor. Meu sangue é negro, ele se perde, sem força na água que é o seu universo.

Prefiro que você leia a minha mente à ter que ler a sua.

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