Mais algumas fotos em sequência e nada parece mudar, falar em enigmas, tentar descobrir o que é certo, qual é o sentido pra tudo, absolutamente nada. Um objeto inanimado esquecido dentro da caixa que um dia você abria todos os dias, mas que agora está empoeirada, perdida, furada, sem nada.
As novidades, elas tomam lugares pertencentes, por que? Não é injusto?
Ter que cumprir deveres, caminhar, seguir, respirar, tudo por algum êxtase, sonho, vontade, que não preenche mais. Se é que um dia já preencheu. A solidão é sábia e conta tudo o que há pra saber. Medo e pena.
Não há lágrimas, apenas piedade e temor.
O vasto desfiladeiro exatamente no meio.
Não há lágrimas, apenas piedade e temor.
Lembro-me do empurrão mais do que da queda.
O empurrão mais do que a queda...
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