quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Ok então

Será que não existe aí um remédio que me faça reduzir as expectativas? Ou pelo menos neutralizá-las? Detê-las? Porque acho que elas parecem uma doença que crescem lentamente dentro de você sempre querendo mais, nunca satisfeita. Não sei bem ao certo do que tenho falado nos últimos dias, mas sei bem ao certo que esperar é tão frustrante. Vou preencher as minhas próximas horas com as coisas que eu menos quis assim. O que eu posso de fato fazer?

Existem poucas formas de enxergar as coisas e normalmente escolhemos as que nos parecem melhores, o problema é que elas apenas parecem assim, normalmente tendemos a nos decepcionar e dobrar no próximo beco com a cabeça baixa. Eu ergo então minha cabeça e sinto pingo por pingo cair no meu rosto, mas não está chovendo lá fora, apenas dentro de mim, apenas aqui na minha cabeça.


"Eu estou OK, eu estou bem
Eu estava fora tarde noite passada
Mundo vazio, mundo vazio
Eu vou esperar mais uma noite"

Tô cansado, e já faz tempo. Não sei se procuro pelo fim ou só por um recomeço. Quero estar um pouco mais absorto. Quero jogar fora todas as velhas letras, quero reconstruir tudo mais uma vez, mas é difícil. Você bem que podia me jogar contra a parede, me sacudir de vez pra ver se cai tudo que está aqui preso dentro de mim, como um livro velho que esconde aquela sua folha de papel preciosa e você o sacode até ele ceder. A idade já deixou há tempos de ser minha companheira. Aliás a companhia há tempos já não sei o que é.

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