Eles não mentiram quando disseram que eu veria sua face tantas outras vezes em tantas outras pessoas. A quem se acudir? Não tenho direito de reclamar da solidão e muito menos de nada porque sei que de todos eu sou o mais culpado. Eu poderia me deixar levar, mas me assusta a chance de ter que atravessar esse rio de falsidades mais uma vez e assim me sento nesse velho banco enquanto assisto o tempo passar. Pra onde nós vamos? É, bem, não se isso vai importar.
Talvez haja um Deus lá em cima
Mas tudo que eu já aprendi sobre o amor
Era como atirar em alguém que desarmou você
E não é um choro que você pode ouvir de noite
Não é alguém que viu a luz
É um frio e sofrido Aleluia
Meus dias estão passando, meus natais estão passando e eu não tenho nada pra falar, a não ser um monte de inconformidades, reclamações, observações inúteis que não chegarão ao ouvido de ninguém. O que mais a gente pode fazer? Tô cansado de segurar essa espada, armadura, escudo tão pesados. Não sei até quando nós vamos continuar assim. Como eu queria atravessar esse túnel escuro e frio com a certeza que veria seu sorriso no final. Como eu sonho com a verdade. Como eu queria a verdade. Como eu me frustro tão fácil. Já chega, não é mesmo? Tudo bem. Tudo bem. Tudo bem. É tudo que eu vou poder dizer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário