Creio que não verei sua face mais uma vez. Que pena, pude por instantes mergulhar nos doces olhos que de alguma forma você possui. Sou culpado de não termos nascidos talvez na mesma rua? Seria o destino? O que seria? Ei, talvez você até passaria por mim e me notaria, mas é provável que não, o provável vem vencendo há séculos. Desculpas.
Você vai se perder assim como tantas faces já me possuíram, mas por Deus, eu nunca pude possuí-las, como se o poeta estivesse certo ao dizer que é como se a felicidade recolhesse a mão pra não me alcançar. Entretanto ver seus risos e atitudes, só me fazem querer entender o porquê, o porquê de eu ser tão diferente, tão exigente, tão sem empatia, o porquê de eu ser eu.
Minha mente é como um mar profundo, onde os lugares mais sórdidos e frios eu prefiro que fiquem nas zonas em que nunca alcançaria, ou pelo menos luto pra não alcançar. Você não gostaria de nadar no meu mar, gostaria? Se ao mesmo tempo sou tão diferente, por que sou tão imperceptível?
É doce o gosto de imaginar situações em que você está, é amargo saber que são só imaginações.
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
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É doce o gosto de imaginar situações em que você está, é amargo saber que são só imaginações. [2]
ResponderExcluiradorei o texto, sério, eu até pensei num assunto para criar outro meu, mas já postei hoje, então, fica para outro dia, pra não ficar muita 'informação' auehuehauhea
ResponderExcluirbeijo :)
e parabéns!