domingo, 6 de dezembro de 2009

Viver rápido, morrer jovem.


Andando sobre os pensamentos mórbidos de um filósofo desconhecido, mas ouvido por muitos e muitos, chego a me embriagar com a possibilidade de um habitat novo, chego a me deliciar com a sensação do não conhecer. Julga-se, discute-se sobre o quão longa é a vida do individuo, levando em conta apenas os anos, fato totalmente equivocado, pois os anos nada mais são que marcadores, tanto jovem velho, tanto velho jovem.

O receio é a sensação que toma cada pessoa protecionista e comodista, quando estão deparados a possibilidade de não saber o que vai acontecer nas próximas 24 hrs, o que se torna uma imensurável pena, diante do prazer que se tem em viver a vida de olhos fechados. É notável a previsão de que as mesmas pessoas comodistas encontrarão outros da sua tribo e formaram aldeias perpétuas e imunes a ideias novas, onde eu, bem, eu não me encaixarei, mesmo insistindo algumas vezes até me machucar. É, prefiro levar minha sacola no meu galho.

Triste carma esse de querer mudar, conviver, se encaixar em mundo que não lhe pertence, nem ao menos o almeje, pois irá se arrepender amargamente. Os habitantes do universo em que você tenta habitar, lhe tratam como uma recém chegada na alemanha grávida aos prantos rumo aos campos de concentração. Mas ainda haverão bobos como eu e mais alguns amigos que até mesmo sem querer tentarão essa missão, então se conseguirem, acalmem-se, vocês serão avisados, se não.. hm.. Viva rápido, morra jovem .


Apenas as casas conjutas me entendem por enquanto.

5 comentários:

  1. as vezes nem ser jovem ajuda tanto assim , amargo é sabor de se sentir errado vivendo por aqui .

    eu particularmente gostaria de procurar outro modo, lugar e jeito de viver !

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  2. mesmo não me encontrando algumas vezes, ainda sinto que faço parte de louco mundo onde (tento) viver.
    acho que em algum tempo disso tudo irei me encontrar e me encaixar nele, ou não.

    beeijas fii ;*

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  3. eu estou tão enfiada no sistema que me sinto uma hipócrita quando a minha mente vôa tão alto.

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  4. A sociedade se tornou imparcial. É tudo uma questão de ''deixar ser''...
    ''Eu prefiro levar minha sacola no meu galho'' [2]

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  5. Incrível como eu me senti bem e a vontade, aqui no te blog. Acho que nossos pensamentos - se de fato acredita no que escreve - são bem parecidos. Estava outro dia desses, convesando com uma amiga a estranha mania que ela tem de adiar as coisas que lhe faz bem e de se manter presa em uma vida que ela detesta, por puro comodismo.

    Eu já fui como ela, mas finalmente me libertei.

    Um presente pra mim,achar o teu blog.
    Obrigada.

    Beijos, de luz

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