quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Eu não vejo.

Eu não vejo os seus olhos. Não sei se eles fogem de mim, ou se simplesmente não existem, mas eu não consigo enxergá-los. Eles estão em outra direção, me dizem poucas coisas, e dessas as conclusões que eu tiro não são encorajdoras. Eu me perco facilmente, pode ser isso o problema pra tanta dispersão, pra tanto sonho, pra tanto cansaço. Vou parar sempre onde eu não queria estar.

O calor afasta? O frio aproxima? Você tem certeza? Tem certeza que o frio aproxima? A prática da maioria das coisas me diz muitas outras conclusões. Talvez eu seja mesmo o motivo que faz essa roda não conseguir girar. Eu me transpareço e me fecho, porque o agir de um provoca a necessidade do outro, e assim sigo. 1994. Não. Não entende.

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