domingo, 10 de outubro de 2010

Grande cabeça de ovo.

Oh não, os discursos já não fazem mais sentido. Oh não, você não teve fé o suficiente. Fé? Isso mesmo. Eu tentei o quanto pude. Eu continuo tentando, mas eu sei que é tudo sem sentido. Tudo que eu ingeri. Vi. Senti. Tudo não parece ter sentido. Acho que definivitamente não serei o cara da TV. Longe disso, estou perto do ato em que alguém é posto de lado e simplesmente precisa estar lá como função completiva. Se ao menos pudesse saber o que há de errado, eu provavelmente não mudaria nada, porque é assim que o comodismo te leva a agir. Ou o impulso. Não sei.

Oh sim, mais uma vez. Oh sim, você está com medo. Essa parece ser uma chance perdida. Como saber? Eu queria que em alguns momentos tudo fosse apenas como eu quisesse que fosse. Eu queria em apenas alguns minutos que as expectativas se alinhassem com a realidade. Mas que porcaria de mundo platônico é esse? Por que Platão? Por que? Quando o garoto se perguntou, ele foi fraco demais, desistiu cedo demais. Conceitos e mais conceitos e mais conceitos. Qual a hora certa de desistir?

Você sorri e olha pra mim como se eu pudesse sorrir também. Você diz que os resultados, que eles virão, e que o que foi era pra ter sido. Mas eu não sou assim. E continuo a insistir na mesma tecla, não sei se sou inocente, irracional, de ainda acreditar que algo tão banalizado ainda possa permanecer. O ruim de não ser transparente, é que uma simples palavra pode ser algo que não deveria ser. Então é isso tudo o que eu vinha tentando alcançar? Então é isso que eu achava que resolveria problemas? Então não vai acabar nunca? Então deveria estar feliz pelo simples fato de ter te feito feliz? Então você não me conhece? Você me conhece? Tudo isso é clichê demais. Clichês não são nada mais que mentiras.



Sinta algo. Acerte-me. Agora. Veja algo. Coma algo. Tente morrer. Tente mais uma vez. Acorde. Tente abrir os olhos. Não consegue. O sol é claro demais. Eu deveria ter me trancado aqui pra não saber do que eu não preciso.

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