domingo, 29 de janeiro de 2012

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Acho que existem bem poucos modos de encarar a vida. Talvez apenas dois. Um é a mente ou outro o coração. Ou talvez três, se algumas pessoas conseguirem agir com o coração e a mente ao mesmo tempo. Você pode oscilar entre eles, também é recomendável. Quanto a mim, não sei ao certo. Dependendo do momento eu estou em uma dessas mãos. Mas definitivamente eu não o tipo que consegue mesclar esses modos. Muito juízo ou muito sentimento.

Eu queria sim poder te dizer que vai dar tudo certo. Que juntos nós somos fortes e separados fracos. E é verdade, mas se eu dissesse arruinaria toda e qualquer pureza dentro de você. Pular um abismo de pára-quedas não é arriscar a vida. Arriscar a vida é acordar todos os dias. Nós assim fazemos. Não sei porque. Sigo nessa missão de me imprimir em algum lugar, mas ironicamente a única coisa que eu consigo é exatamente o oposto, o que é deprimente.

"Eu? Eu tô indo bem" eu escuto você dizer, enquanto guardo meus desejos. Me molho com a doce ilusão. Sonho porque é o que tenho. Me escondo da realidade porque é onde eu não posso estar. Talvez seja assim que tudo deva ser. Três parágrafos inúteis, velhos, repetitivos, sobre como nada está no lugar correto. Eu deveria agradecer por todas as lições? Ou não?

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