segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Post sobre algo que nem eu sei.

Eu sei lá se eu te amo.
Nunca pude imaginar isso enquanto estava apenas vendo o tempo passar e aspirando felicidade contigo. Mas agora que não tenho mais isso tudo e que se foi, vejo que o um grande espaço ficou e o sofrimento tomou conta dele, e ao calcular o tamanho desse espaço não consigo entender como pude ter gostado tanto, beirando quem sabe até o amor.

Mas sei lá se eu te amo.
Na verdade eu sei poucas coisas, na verdade eu queria aprender e não ensinar. Ou talvez queria me equiparar ao professor, a poder dividir minhas experiências com você porque todas elas cabem numa caixinha onde toda nossa história poderia ser colocada. O tamanho dela não importa porque até num simples pedaço de papel podemos ter a história de anos a fio.

Talvez tenha sido eu burro demais em achar que tentando mais uma vez eu ia encontrar tudo que eu precisava, a vida é um jogo que às vezes nem apostando todas as suas fichas você encontra o que você precisa. Pelo menos eu sei o que eu preciso... Isso me faz saber que a tua falta é a doença e motivo de tudo isso.

Nem fugir pra austrália num barco à vela me faria esquecer que nos conhecemos no mesmo dentista, que você me prometeu um banho de piscina, que eu tinha pensado em um monte de dedicatórias pra escrever na capa do seu livro. Mas sei lá...

Mas sei lá, se eu te amo...
Acho que se amasse não estaria escrevendo isso, estaria aí, estaria correndo na sua direção e me desvencilhando de todas as pessoas que poderiam entrar na minha frente, devo estar escrevendo isso por ser fraco demais.

E por ser fraco demais você escorregou da minha mão como a areia escorrega entre os dedos, e agora eu sou uma criancinha chorosa por não conseguir manter toda a areia que preciso nos meus punhos.

Na verdade, eu nem sei se eu te amo... acho que não.
Só sei que só gostava de mim do teu lado. E de mais ninguém.


Ps100: O mundo parece enorme e cruel sem você.

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