Estar completamente só num lugar longínquo e vazio, sem mais ninguém, sem sons artificiais, sem preceitos e regras para se seguir, sem metas para se cumprir, um lugar vazio, apenas o sons naturais, calmos. Esquecer completamente, mais do que esquecer, se libertar, largar, não se preocupar.
Sentar, refletir, não lembrar mais do tempo, dos números contando, das palavras, tudo tão grande e tão pacífico, mas tão irreal ao mesmo tempo em que frustra mesmo sem existir. Qual o real significado de toda essa corrida insana? É pior não saber ou esquecer-se?
Produtos feitos e embalados, todos seguindo as normas do padrão, mas que como toda indústria criada por sabe-se lá quem, haverá os produtos defeituosos, e bem... Estes não estarão aptos ao consumo popular e então formarão núcleos excluídos, ou apenas serão excluídos isoladamente, enquanto a população consume todos os perfeitos e saborosos, os defeituosos continuam lá nos cantos, desconhecidos, rejeitados.
Um peixe que nunca será pescado. A utopia é o meu fôlego.
domingo, 30 de maio de 2010
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