domingo, 4 de setembro de 2011

Histórias

Eu sabia que eu ainda voltaria aqui, pensando a mesma coisa de sempre, mas sabe o que é mais ruim? É que certas coisas parecem roupas que você sai por aí testando, algumas começam perfeitas mas daí quem está usando cresce demais ou muda os gostos pela moda, ou de qualquer forma que você queira imaginar descarta a sua roupa antiga e rasgada em pontos que só os observadores poderiam olhar e tirar dali a melhor história possível. É difícil? Bem sinto que confiar não é como apostar, nem como acreditar, confiar seria como um sentimento, você não força, você não faz, você sente. Provavelmente isso foi apenas mais uma das milhões de redundâncias que eu consegui expressar, mas com o que eu estou me importando? Como se existissem soldados nessa guerra.

Uma piada, uma história engraçada pra alguns, será o que vai se tornar mais uma vez, disso todos nós sabemos, até mesmo você que já conta por aí o que não conta pra mim. E do que estávamos falando mesmo? Ah sim, sobre o fato de nós tentarmos navegar no gelo, é uma pena ter que esperar ele quebrar a qualquer hora, mas o que é melhor: que o gelo quebre ou que rache? Não tente mais uma vez, nem outra vez, talvez tentar seja apenas uma estupidez otimista criada pelos programas que você assiste domingo a tarde ou as músicas que você ouve a noite. E no final disso tudo o que supostamente eu deveria fazer? Acreditar? Crer? Confiar? Fechar os olhos? Ou devo só tapar os ouvidos? Você consegue me responder?

Ok, não há tempo, não há espaço e quando houver não haverão simultaneamente, sinto muito. Você cria todas as histórias e tenta acreditar nelas, o problema é que você esquece de me convencer, e de convencer-se.


E a visão que foi plantada em meu cérebro
Ainda permanece
Entre o som do silêncio

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