Como eu queria ser sua confiança
Queria ser eu a primeira pessoa a saber das suas coisas
Ser eu a primeira força a ser puxada
Como queria que você voltasse pra mim.
Queria ser eu o seu porta-retrato diário
Abrir aquela porta e ver mais uma das suas brincadeiras
Ouvir mais uma das suas crises existenciais
Dizer no seu ouvido coisas que se diz à uma flor.
Como eu queria ouvir o som do seu sorriso
Deixando meu coração sempre em paz
Eu sei que eu queria milhares de coisas, mas no fundo
Eu só quero você de volta pra mim.
Você vai estar sempre livre, mesmo que sua casa aqui chame por você.
Mas eu sou como vocês caras.
quarta-feira, 29 de julho de 2009
domingo, 26 de julho de 2009
Beep-Beep.
A vida é um ônibus.
Você espera no ponto.
O ônibus chega.
O cobrador cobra caro, muito caro.
As pessoas de dentro do ônibus te olham estranho.
O trânsito começa, e as buzinas também.
Você segura forte na barra pra não cair.
Quem tem sorte está sentado.
O caminho parece longo.
Quem tem sorte tem fones de ouvido.
Em alguns instantes você pode olhar pra garota ao lado, e esquecer um pouco o desconforto.
Em alguns instantes você pode olhar pra paisagem e sorrir.
De repente o ônibus freia.
Você estremece, quase cai.
Chegou a hora de sair.
A porta abre, faz aquele barulho, você sai.
E o ônibus continua seguindo viagem.
Estou farto.
Estou farto de toda essa sociedadezinha, dessas pessoas com o cérebro do tamanho de um milho que julgam melhor os que tem status, os que tem dinheiro, os que podem ter um futuro brilhante. Como é que as pessoas são tão superficiais? E por que elas querem influenciar as outras a serem também?
Existem coisas mínimas que as pessoas julgam, que proíbem as outras, que afetam seu status. "Nossa olha com quem esse menino anda, olha os pais deles, se eu fosse você, num falaria com ele não..", "Ah por que você não é como a gente?", "Escuta moleque, se tu num sabe o que fazer, vai virar um vagabundo qualquer".
Muitas pessoas falam de preconceito, pensando em apenas racismo, mas o que não enxergam é que preconceito abrange tantas, tantas coisas das relações sociais. Quantas vezes vemos pessoas se afastarem de outras por boatos, ou por coisas bobas, tipo a cor, o lugar onde mora, esse tipo de coisa. O que me deixa pasmo é que isso é uma coisa presente sempre e parece que nunca vai diminuir, parece que nunca haverá a banição de "títulos", os mais ricos, aparentes a ricos, sempre vão estar no topo dos mais cogitados e respeitados e bajulados também.
Pois eis que eu que prefiro ser mais um excluído do que um bajulado, prefiro não ter certeza do meu futuro inteiro, cadê a graça de poder fazer o que eu quiser? E na boa essas pessoas que ainda valorizam o dinheiro, status, família, precisam parar e refletir que isso já é idiotice desde muito tempo atrás, apesar de vocês ainda insistirem nisso.
Então vamos tentar enxergar além das aparências e parar de sermos preconceituosos, porque a nossa vida e nossas atitudes quem faz somos nós e não outros, e não deixe ninguém fazer sua cabeça ;)
Não me atrai me vestir com dinheiro, ter status e um anel que todo papai adoraria ver. Desculpa Jonas HAHAHA
Existem coisas mínimas que as pessoas julgam, que proíbem as outras, que afetam seu status. "Nossa olha com quem esse menino anda, olha os pais deles, se eu fosse você, num falaria com ele não..", "Ah por que você não é como a gente?", "Escuta moleque, se tu num sabe o que fazer, vai virar um vagabundo qualquer".
Muitas pessoas falam de preconceito, pensando em apenas racismo, mas o que não enxergam é que preconceito abrange tantas, tantas coisas das relações sociais. Quantas vezes vemos pessoas se afastarem de outras por boatos, ou por coisas bobas, tipo a cor, o lugar onde mora, esse tipo de coisa. O que me deixa pasmo é que isso é uma coisa presente sempre e parece que nunca vai diminuir, parece que nunca haverá a banição de "títulos", os mais ricos, aparentes a ricos, sempre vão estar no topo dos mais cogitados e respeitados e bajulados também.
Pois eis que eu que prefiro ser mais um excluído do que um bajulado, prefiro não ter certeza do meu futuro inteiro, cadê a graça de poder fazer o que eu quiser? E na boa essas pessoas que ainda valorizam o dinheiro, status, família, precisam parar e refletir que isso já é idiotice desde muito tempo atrás, apesar de vocês ainda insistirem nisso.
Então vamos tentar enxergar além das aparências e parar de sermos preconceituosos, porque a nossa vida e nossas atitudes quem faz somos nós e não outros, e não deixe ninguém fazer sua cabeça ;)
Não me atrai me vestir com dinheiro, ter status e um anel que todo papai adoraria ver. Desculpa Jonas HAHAHA
O resto da sua vida.
Recentemente escrevi sobre como escolher a profissão pro resto da vida, como faríamos e tudo mais. Bem, esses dias com tempo, eu pensei e vi que a escolha da sua profissão é o outro estágio da sua vida, sei lá, talvez seu outro colégio? Mas enfim, é preciso perder o medo de encarar o que você quer pra sua vida, porque ele só faz é te deixar trancado em casa esperando uma oportunidade boa e as vezes nem vem e se vem é bem fácil você não pega-la.
Até então serei jornalista. "Mas cara jornalista não dá dinheiro nenhum!", a primeira coisa que ouvi, mas claro que sim, qualquer profissão pode se ganhar muito dinheiro, seja ela qual for, se feita com empenho você pode ganhar bem. E eu num quero trabalhar pra ser um ricão ou algo do tipo quero trabalhar pra ser feliz, construir meus sonhos e viver tranquilamente saudável. Além de tudo jornalismo abrange muitas coisas. "Mas cara jornalismo nem precisa de diploma", bem se eu fizesse uma faculdade só por diploma, faria medicina, que daria no mesmo, a faculdade vai me ensinar, me dar competência e eu espero me deixar satisfeito.
Então quem sabe daqui alguns anos não estou escrevendo a opinião de vocês por aí? HAHAHA É algo sonhador, pensar que eu vou ser foda ou sei lá, mas é como eu disse a vida é feita de sonhos e eu corro atrás dos meus e num quero deixar eles nunca escaparem. Por essas e outras eu acho que vou estudar bastante, me aplicar e tentar pensar com cabeça de "gente grande", porque na cidade onde eu vivo jornalistas, eles bem.. não são tão valorizados, então é preciso ter contatos e demonstrar o que você é capaz de fazer, fora isso, sempre vou poder trabalhar em mais áreas, concursos. É, é isso aí, acho que fiz uma boa defesa do meu curso. Se não der certo, é como minha mãe me diz "Tenta de novo".
"Se o que eu sou
É também o que eu escolhi ser
aceito a condição.
Vou levando assim
Que o acaso é amigo do meu coração
Quando falo comigo, quando eu sei ouvir."
Até então serei jornalista. "Mas cara jornalista não dá dinheiro nenhum!", a primeira coisa que ouvi, mas claro que sim, qualquer profissão pode se ganhar muito dinheiro, seja ela qual for, se feita com empenho você pode ganhar bem. E eu num quero trabalhar pra ser um ricão ou algo do tipo quero trabalhar pra ser feliz, construir meus sonhos e viver tranquilamente saudável. Além de tudo jornalismo abrange muitas coisas. "Mas cara jornalismo nem precisa de diploma", bem se eu fizesse uma faculdade só por diploma, faria medicina, que daria no mesmo, a faculdade vai me ensinar, me dar competência e eu espero me deixar satisfeito.
Então quem sabe daqui alguns anos não estou escrevendo a opinião de vocês por aí? HAHAHA É algo sonhador, pensar que eu vou ser foda ou sei lá, mas é como eu disse a vida é feita de sonhos e eu corro atrás dos meus e num quero deixar eles nunca escaparem. Por essas e outras eu acho que vou estudar bastante, me aplicar e tentar pensar com cabeça de "gente grande", porque na cidade onde eu vivo jornalistas, eles bem.. não são tão valorizados, então é preciso ter contatos e demonstrar o que você é capaz de fazer, fora isso, sempre vou poder trabalhar em mais áreas, concursos. É, é isso aí, acho que fiz uma boa defesa do meu curso. Se não der certo, é como minha mãe me diz "Tenta de novo".
"Se o que eu sou
É também o que eu escolhi ser
aceito a condição.
Vou levando assim
Que o acaso é amigo do meu coração
Quando falo comigo, quando eu sei ouvir."
quinta-feira, 23 de julho de 2009
9 anos.
O mundo é uma festa. Ele está em casa apenas com seu irmão. Pega seu estilingue e sai pela rua a fora a procura de uma caça. O tempo está anoitecendo. Ele vê uma caça indefesa. Mira com o estilingue. Erra. Tenta mais uma vez. Erra. Tenta mais uma vez. O passarinho cai morto. Ele se choca. Segura o passarinho pelos dedos e parece não acreditar. Segura-o entre os braços e corre até a casa. Mostra ao seu irmão. O irmão ignora e continua a fazer o que estava fazendo. Ele tenta reviver o passarinho. Sem sucesso. O passarinho se vai deixando 3 penas soltas. Ele as coletas e guarda consigo. Ele aprende. O que? Nem sempre o que queremos é o que precisamos.
Essa história aconteceu comigo.
Essa história aconteceu comigo.
O pessimismo que se foda.
Sabe nós acordamos todos os dias e na maioria das vezes exaustos do outro, diria psicologicamente, porque fisicamente nem sempre. Porém acho que devemos mandar o pessimismo pras cucuias, caramba "cada dia é um presente" e nós devemos viver de verdade cada dia. Apesar de ser difícil é sempre bom olharmos pra frente e darmos um sorriso e sentir o vento bater nosso rosto, mesmo que não haja vento, vai haver a vontade de ir atrás dele e de ser feliz.
O mundo pode ser sim muito melhor do que é, você pode sim ser o melhor rockstar de todos os tempos, essas sim, deveriam ser nossas "sorte de hoje" que teimam em aparecer no orkut. Essas deveriam ser nossas matérias. Porque as pessoas não conseguem seus sonhos, não viram nada e acabam dizendo as outras que elas não vão conseguir também.. Bobagem! Nós somos capazes de qualquer coisa, basta acreditar. Se você quer voar, então meu amigo tente. Basta tentar que no mínimo você vai estar vivendo a sua vida.
Vamos todos juntos inflar nossos pulmões e mandar que o pessimismo se foda. FODA-SE O PESSIMISMO. Vamos ser feliz. Vamos Ser Feliz. "Vamos viver nossos sonhos".
Eu acredito que nós podemos, você acredita?
O mundo pode ser sim muito melhor do que é, você pode sim ser o melhor rockstar de todos os tempos, essas sim, deveriam ser nossas "sorte de hoje" que teimam em aparecer no orkut. Essas deveriam ser nossas matérias. Porque as pessoas não conseguem seus sonhos, não viram nada e acabam dizendo as outras que elas não vão conseguir também.. Bobagem! Nós somos capazes de qualquer coisa, basta acreditar. Se você quer voar, então meu amigo tente. Basta tentar que no mínimo você vai estar vivendo a sua vida.
Vamos todos juntos inflar nossos pulmões e mandar que o pessimismo se foda. FODA-SE O PESSIMISMO. Vamos ser feliz. Vamos Ser Feliz. "Vamos viver nossos sonhos".
Eu acredito que nós podemos, você acredita?
terça-feira, 21 de julho de 2009
Poeta incompreendido.
Distante a imaginar a poesia me toca, enquanto estou tomando minha água das saudades. As palavras realmente são excitantes, não? Quando não se há mais ela ainda temos nossas doces melodias e gestos, todos juntos como se formassem uma orquestra preparada a décadas e ensaiada a séculos.
Enquanto o meu pensar se vai pra longe bem longe, componho as minhas palavras em formas e estéticas pra que você entenda que tudo que eu quero é um pouco de olhar. Subo num poste, quebro meu braço, te dou um abrigo, te ofereço meu braço, mas ainda assim procuro por um olhar seu dentro de um mundo onde o que todos querem é um pouco de lugar.
Acendo um cigarro, dois, continuo a pensar e escrever. Minhas mãos já não seguram o lápis como antigamente. Parece que elas já sabem onde eu quero por cada sílaba, como um agricultor que planta suas sementes apenas onde vão florescer em breve. A luz do cigarro apaga. Estou só na escuridão onde seus olhos não me tocarão. Ainda estou aflito com as minhas mãos seguras no papel. Acendo outro cigarro. Poderia eu viver só de poesia?
Difícil demais vocês entenderem o que eu falo, por isso escrevo, pois o que não entendem é o que admiram, afinal vocês gostam de ser instigados a procurar, entender, não? Mas mesmo assim ainda busco o seu olhar no infinito de desejos e vontades que me cercam, nenhum vale mais que o seu olhar emocionado e admirado. Termino a minha poesia. Ouço uma música. Fecho os olhos. Volto a dormir.
Música não muito a ver com o poeta, ou algo em si, mas aconselhável de se ouvir. (Zé Ninguém?)
Enquanto o meu pensar se vai pra longe bem longe, componho as minhas palavras em formas e estéticas pra que você entenda que tudo que eu quero é um pouco de olhar. Subo num poste, quebro meu braço, te dou um abrigo, te ofereço meu braço, mas ainda assim procuro por um olhar seu dentro de um mundo onde o que todos querem é um pouco de lugar.
Acendo um cigarro, dois, continuo a pensar e escrever. Minhas mãos já não seguram o lápis como antigamente. Parece que elas já sabem onde eu quero por cada sílaba, como um agricultor que planta suas sementes apenas onde vão florescer em breve. A luz do cigarro apaga. Estou só na escuridão onde seus olhos não me tocarão. Ainda estou aflito com as minhas mãos seguras no papel. Acendo outro cigarro. Poderia eu viver só de poesia?
Difícil demais vocês entenderem o que eu falo, por isso escrevo, pois o que não entendem é o que admiram, afinal vocês gostam de ser instigados a procurar, entender, não? Mas mesmo assim ainda busco o seu olhar no infinito de desejos e vontades que me cercam, nenhum vale mais que o seu olhar emocionado e admirado. Termino a minha poesia. Ouço uma música. Fecho os olhos. Volto a dormir.
Música não muito a ver com o poeta, ou algo em si, mas aconselhável de se ouvir. (Zé Ninguém?)
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Sem o que poder fazer.
Sentado na cadeira universal, ele só pode esperar
Contando as voltas que o ponteiro faz na sua cabeça
Contando as voltas que o ponteiro faz na sua cabeça
Enquanto a janela se abre e se fecha de escuridão e clareza
Ele sabe o quanto é ruim ficar olhando e esperando o vento.
As vozes aos poucos vão minando junto com a face
Ele só consegue continuar sentado forçando os dedos
Enquanto os ponteiros vão girando mais e mais
As suas roupas não estão mais cabendo.
Ele para e fica olhando por horas a fio a mesma coisa
Pedindo pra que não passe mais que aquilo
Pedindo pra que não passe mais que aquilo
A sua cadeira se mexe e ele vai lentamente se levantando
Olha pra fora da janela, sem perceber, vai chover.
domingo, 19 de julho de 2009
É realmente difícil.
"Quem foi que te ensinou a rezar?
Que santo vai brigar por você?
Que povo aprova o que você fez?"
É realmente difícil viver. Droga. Como é que se escolhe uma profissão? Quero dizer, como se sabe o que se quer ser pro resto da vida? A gente não deveria nascer com isso?
Eu deveria estar pensando mais nisso ultimamente, mas a minha mente normalmente só consegue fugir desse assunto, involuntariamente, não entendo muito bem disso. Talvez eu sou um daqueles caras que o trabalho, o cumprimento das ordens, a convivência de um sistema não se adapta.
Problema talvez seja dinheiro? Porque se pararmos pra pensar, o dinheiro realmente querendo ou não move muito da nossa vida. Ah como eu queria que não houvesse isso. Assim quem sabe teríamos bem mais telas belíssimas do que prédios destruídores de patrimônios.
Eu só queria poder fazer uma escolha certa, que não me fizesse ser um infeliz ou coisas do gênero. Mas se bem que se pararmos pra pensar o conceito de felicidade, é algo que definitivamente não existe. Quero dizer, o que é ser feliz pra mim, pra você pode não ser e assim por diante com diversos outros casos. Então talvez eu devesse me focalizar na felicidade, porque ela é a consequência de como você estiver agindo, vivendo, enfim... E vai ver só estou com medo porque seus braços estão longes de mim agora. Normalmente eles funcionam como um "Vai ficar tudo bem". Nossos refúgios de forças são nossas coisas mais preciosas, quaisquer que forem, ou quantos, mas são nossas fontes.
Em paz assim ficar, nos seus braços, como uma criança a se repousar...
Que santo vai brigar por você?
Que povo aprova o que você fez?"
É realmente difícil viver. Droga. Como é que se escolhe uma profissão? Quero dizer, como se sabe o que se quer ser pro resto da vida? A gente não deveria nascer com isso?
Eu deveria estar pensando mais nisso ultimamente, mas a minha mente normalmente só consegue fugir desse assunto, involuntariamente, não entendo muito bem disso. Talvez eu sou um daqueles caras que o trabalho, o cumprimento das ordens, a convivência de um sistema não se adapta.
Problema talvez seja dinheiro? Porque se pararmos pra pensar, o dinheiro realmente querendo ou não move muito da nossa vida. Ah como eu queria que não houvesse isso. Assim quem sabe teríamos bem mais telas belíssimas do que prédios destruídores de patrimônios.
Eu só queria poder fazer uma escolha certa, que não me fizesse ser um infeliz ou coisas do gênero. Mas se bem que se pararmos pra pensar o conceito de felicidade, é algo que definitivamente não existe. Quero dizer, o que é ser feliz pra mim, pra você pode não ser e assim por diante com diversos outros casos. Então talvez eu devesse me focalizar na felicidade, porque ela é a consequência de como você estiver agindo, vivendo, enfim... E vai ver só estou com medo porque seus braços estão longes de mim agora. Normalmente eles funcionam como um "Vai ficar tudo bem". Nossos refúgios de forças são nossas coisas mais preciosas, quaisquer que forem, ou quantos, mas são nossas fontes.
Em paz assim ficar, nos seus braços, como uma criança a se repousar...
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Belo mundo.
Sem Pânico
Ossos afundando como pedra
Tudo por aquilo que lutamos
Lares, lugares que criamos
Todos nós estamos acabados
E nós vivemos num belo mundo,
É, vivemos, é vivemos
Nós vivemos num belo mundo
Ossos afundando como pedra
Tudo por aquilo que lutamos
Lares, lugares que criamos
Todos nós estamos acabados
Nós vivemos num belo mundo
É, vivemos, é vivemos
Nós Vivemos num belo mundo
Nós vivemos num belo mundo
É, vivemos, é vivemos
Nós Vivemos num belo mundo
Oh, todo aquele eu conheço
Não há nada do que fugir aqui
Pois é, todos aqui conseguem alguém em quem se apoiar
Yes we do?
É porque te amo.
Se a cadeira estiver junta demais ou não houver cadeira, é porque tenho saudades.
Se as palavras forem longas demais, é porque você mexe comigo de um jeito bom.
Se o rosto e o corpo não enjoa, não cansa, é porque a vontade de você nunca acaba.
Se a face não está feliz como deveria, foi porque o que era certo, deu errado, foi porque tentei por um sorriso de você.
Se o sorriso foi tão almeijado, é porque não há nada melhor que te ver.
Se as duas palavras se repetiram mais, é porque quero que você saiba.
Se a mente não souber como agir, como falar, é porque você está perto me desfocalizando.
Se for feito o que for, pensado o que for, agido o que for, vai ser porque é pra você.
Se não sai da mente um segundo sequer, é porque ainda tenho saudades.
Se o mundo for ouvir algo, vai ser que eu te amo.
What do we do now?
Se as palavras forem longas demais, é porque você mexe comigo de um jeito bom.
Se o rosto e o corpo não enjoa, não cansa, é porque a vontade de você nunca acaba.
Se a face não está feliz como deveria, foi porque o que era certo, deu errado, foi porque tentei por um sorriso de você.
Se o sorriso foi tão almeijado, é porque não há nada melhor que te ver.
Se as duas palavras se repetiram mais, é porque quero que você saiba.
Se a mente não souber como agir, como falar, é porque você está perto me desfocalizando.
Se for feito o que for, pensado o que for, agido o que for, vai ser porque é pra você.
Se não sai da mente um segundo sequer, é porque ainda tenho saudades.
Se o mundo for ouvir algo, vai ser que eu te amo.
What do we do now?
terça-feira, 14 de julho de 2009
Ele a amava demais pra ficar.
Lá vem ele chegando com a mesma roupa de ontem, com os cabelos no rosto, olhar cabisbaixo. Pergunto:
- O que houve? Não era pra você está lá?
Ele olha pra mim e apenas sai. Seus passos são arrastados, como se ele levasse junto de si uma manada de elefantes. Ouço o barulho do isqueiro. Ele acende um cigarro. Pergunto:
- Está tudo bem?
Ele continua a fumar e finalmente fala:
- Ainda não, mas eu sei que vai ficar.
Ele se senta no sofá, liga a tv. Está passando MTV. Seu clipe. Não tão empolgado ele larga a TV enquanto prepara suas outras coisas. Um lápis, um papel, uma caixa, uma toalha, uma arma. Mais uma vez pergunto:
- Onde você vai?
- Onde você vai?
Ele responde:
- Pra longe, bem longe.
- Mas e quanto a nós? Vai nos deixar órfãos?
- O problema é que vocês já não sabem mais o que eu quero lhes dizer, então eu tento procurar uma nova forma de dizer e hoje, hoje eu encontrei.
Confuso, vejo ele passar pela porta em direção a um pequeno casebre, ouço o som do riscar do papel.
"Eu estarei no seu altar". Tais palavras sussurradas e escapadas param no meu ouvido. Ouço um empacto. Pronto. O que era mortal. Se foi. O que era passageiro. Ficou. Agora não esquecerei mais.
Vou até lá e olho pra ele no chão. Ainda posso ver o seu rosto indo embora dizendo:
"Eu a amava demais"
domingo, 12 de julho de 2009
Uma breve história sobre a humanidade.
Num futuro não tão distante estamos em guerra. Produzimos as armas nucleares mais poderosas de todo o universo, não só nucleares, mas como de todas as naturezas, inclusive psicológicas. Existe apenas um ser vivo capaz de sobreviver as nossas radiações: As baratas.
Eis que um dia em um fervor de guerra os dois centros do planeta terra se colidem com suas bombas. A humanidade é destruída. Sobram as baratas.
Elas começam a se reproduzir rapidamente, repovoando todos os lugares dos seres humanos por novas baratas, mas os seus descendentes nascem brancos, devido a radiação. Então quando os descendentes ganham idade, começam a discutir sobre os direitos dos antigos, dos de cores escuras, então é decidido uma divisão de raças, os escuros deverão trabalhar para os brancos sem cobrar nada, afinal os brancos são uma raça mais desenvolvida, devida a radiação.
Passa-se o tempo e as baratas escuras já estão quase entrando em extinção. Heróis baratianos vivem e morrem. Campos são devastados novamente. Casas construídas. As baratas andam só em duas pernas.
Eis que uma das baratas decide ir contra todos e ter seu próprio território, morar só, ou em colônias mínimas. Surgem-se suas cidades de baratas. Passam-se mais anos. As baratas colidem nas suas ideias, não aceitam a diferença de raças, de costumes, da economia, de poder. Começa uma guerra. Suas armas ainda não nucleares.
[Ideia de um livro que eu quero escrever, espero que eu consiga.]
Por Filipe Vieira.
quinta-feira, 9 de julho de 2009
O seu livro de pintar.
Olhando pro seu livro em branco e pensando..
Qual seria a cor certa a compor essa imagem?
Eu ainda tenho a escolha de pintar todas elas
Elas são tão fáceis como andar pela minha cabeça.
Mais eu ganhei outro livro, ele também está em branco
Mas onde estão as bordas? Onde estão minhas indicações?
Eu não sei nem se meus lápis estão certos dessa vez
O meu céu é azul ou branco?
Droga, eu borrei, ficou pra trás, é o meu passado
Ainda tem algumas páginas a fazer..
Será se eu vou conseguir pintar todas?
Talvez...
Qual seria a cor certa a compor essa imagem?
Eu ainda tenho a escolha de pintar todas elas
Elas são tão fáceis como andar pela minha cabeça.
Mais eu ganhei outro livro, ele também está em branco
Mas onde estão as bordas? Onde estão minhas indicações?
Eu não sei nem se meus lápis estão certos dessa vez
O meu céu é azul ou branco?
Droga, eu borrei, ficou pra trás, é o meu passado
Ainda tem algumas páginas a fazer..
Será se eu vou conseguir pintar todas?
Talvez...
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