Ainda possui os mesmos defeitos físicos detestáveis.
Parece que ele não cabe mais no seu lugar.
A vida lhe prega peças que parecem ser só pra ele.
Como se num filme, ele fosse o protagonista das desgraças.
Não é esquisito achar ser o principal no meio em que ele nem se destacaria?
Bobo, burro, se desfaz, desaparece, pra não incomodar.
Está diminuído ao máximo, onde nem se quer o enxergarão.
Tudo que ele quis, pareceu então ter chegado a tempo.
O engraçado é que os motivos desapareceram quando ele conseguiu.
Tudo se tornou pequeno e ele então se acendeu, se fez maior talvez.
Agora as coisas são nada mais do que um borrão.
A compreensão de tudo se torna tragável diariamente.
Perspectiva já não é mais uma opção, se tiver sido um dia.
A cobrança por dias num paraíso estão vindo aos poucos, eles nunca perdoam.
Uma confissão infantil sem ouvidores: As vezes em momentos que estou quieto, sozinho, como agora, me faz falta que alguém dê um tapinha nas minhas costas e diga, "Ei, calma, vai ficar tudo bem, eu estou aqui". Sem eu precisar pedir é claro, que venha por dentro, que me invada e me leve pra onde eu queira ir, talvez longe daqui.
Vide letra, quem se sentir interessado.
Ahh.. eu escrevia muito, mas tenho a terrivel mania de apagar, sei lá, qualquer diz eu posto tudo de novo :)
ResponderExcluire AMEI o seu texto, é dificil as vezes se encontrar sozinho, né? E a única coisa boa das montanhas-russas é a ausência de monotonia, que também é ruim por estabelecer variações de estados (seja espiritual, emocional, fisico...) :|
beijo, moço.