domingo, 27 de setembro de 2009

No meu lugar.

Liguei a T.V., embriagado ainda de sono e vi refletindo o rosto de Rose. Ela tem os cabelos tão vermelhos quanto os de Clementine e ainda consegue ser tão doce quanto, mesmo se tratando de personalidades tão distintas. Jack está falando aos suspiros como o de costume, ainda sendo o perseverante que existe apenas nas memórias distantes de Rose.

Titanic. O auge da prepotência humana. Uma história realmente bela de amor. Um final julgado trágico, mas se visto por um certo ângulo pode se notar que a morte nem sempre é o fim. Talvez mais uma prova de amor. É preciso as vezes soltarmos a mão de quem temos carinho quando formos atravessar uma ponte, porque nem sempre é por ela que nós iremos, mas quem disse que devemos todos ir pelo mesmo caminho? Podemos viver tantos universos paralelos, basta querermos..

Não encarem com seriedade as linhas que se passam aqui hoje, só estou um pouco reflexivo, sabe aquele cara que você vê sentado com o olhar distante mexendo apenas a ponta dos pés? Estou exatamente assim agora, talvez fosse legal se você sentasse do meu lado e dissesse que amanhã quando eu acordar vou tomar de novo meu achocolatado de mamadeira. Ou então, só diga Oi.. Vai ser bom ver um rosto novo por aqui..

Lembrem-se, eu nunca mudei, nunca mudarei, sou o mesmo desde sempre, o que mudou foi o mundo ao meu redor. Ele está diferente agora. Não eu, ainda continuo o mesmo de sempre. Apenas no meu lugar.

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